quarta-feira, 6 de maio de 2015

Que os ventos mudem


O início do dia [em Vitória - ES] anunciou como seria a batalha de hoje. Eram dois gigantes em um duelo que valia parte da entrada para a final de um campeonato importantíssimo. O céu nublado, de um cinza triste, já me dizia, ou melhor, me preparava para o que eu (e toda a torcida bávara) iria sentir no final da tarde. Em Camp Nou.

A posse de bola foi equilibrada, o que era de se esperar em um confronto entre esses dois times. Os 52% de passe não foram suficientes para atingir a meta. É, esqueceram de avisar a Guardiola que passe não conta como gol. Do que adianta ter passe se as finalizações são fracas ou quase inexistentes? O perigo que a zaga catalã levou nos minutos iniciais com um chute bloqueado e duas bolas sem direção de Lewa não foram o suficiente. Era preciso muito mais que isso para vencer a partida. 

O que tenho a dizer sobre Leonel Messi? Ora, ele fez o que está recebendo para fazer: jogar futebol. Se ele não fosse tão bom, não seria titular no Barcelona. Ou nem estaria no time, para começar. O que foi feito não passou de uma obrigação, coisa que o Bayern não cumpriu com a sua (com exceção de Neuer no primeiro tempo). Acertar o gol de Stegen passou a ser uma tarefa complicada; os chutes não sabiam outro caminho a não ser ir para fora.

Os ventos do fim da tarde (aqui em Vitória) em frios; só assim para acalmar os nervos dos torcedores que não acreditavam no resultado. E tomara que os ventos, para a próxima partida, também mudem. Para melhor, de preferência.

Para combinar com o dia, somente ficando na companhia de um chocolate amargo. Sem dúvida, esse foi o gosto do resultado.

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