Essa temporada foi incrível. A minha primeira vez escrevendo, desde o início, crônicas sobre esse Gigante. E a primeira vez, como dizem por aí, a gente não esquece. Nada como terminar o campeonato com uma vitória com dois gols contra o Maiz. A crítica falou que fomos piores em relação à temporada passada. Paciência, meus caros. Paciência. Nenhum time é perfeito a ponto de repetir a porcentagem de aproveitamento. Mas o meu Bayern foi perfeito a ponto de ganhar a algumas rodadas de antecedência.
Não existe palavras que expliquem a sensação de ouvir o maravilhoso hino sendo tocado em casa. Erguendo a Salva de Prata. Pela 25ª vez.
E não podemos esquecer de que o time feminino também ergueu a Salva. Foram dois times; troféu duplo.
A festa foi imensa. Pelas (fotos das) ruas de Munique eu via tudo vermelho. Festa nos bastidores com direito a samba com cavaquinho e pandeiro, graças aos nossos brasileiros por lá. Tudo foi maravilhoso. O estado é de êxtase para todos, mas a ficha vai caindo: a Bundesliga se despede. Aquela emoção, a cada semana, se despede. Ela entrará de férias. Por enquanto, não há nenhuma partida marcada, nenhum amistoso. Ficaremos querendo mais; entraremos em crise de abstinência. Nossos finais de semana não serão os mesmos. Nossa tensão durante a semana à espera de cada partida, não será mais a mesma. Os apaixonados, sejam eles de qualquer parte do mundo, sentirão saudades do grande amor.
E, como diz uma certa música, dirão que sou louca por pensar assim; mas louco é quem me diz e não é feliz. Não, não é feliz... Quem não torce para o Gigante da Baviera ainda não conheceu a felicidade.
