quarta-feira, 15 de abril de 2015

Estamos com saudades


O time entrou em campo, jogadores enfileirados.
Ouço o barulho da torcida, aplaudindo, gritando, apoiando...
Sinto arrepios, a emoção já está a caminho. É uma partida importante.
Minutos iniciais: um pênalti desnecessário, uma defesa que não foi feita. Resultado: gol.


Ainda tínhamos 88 minutos para reverter, mas não revertemos nada. As coisas se tornavam piores. Estávamos nervosos, as jogadas não saíam como o planejado. A aflição já estava de pé, ao nosso lado. Quando iremos ver a rede balançando? Thiago Alcântara, aos 28 minutos, nos respondeu. E foi a única resposta que tivemos.

A cada contra-ataque do adversário, a respiração parava, a concentração era maior. Eu olhava para aquilo e torcia para que tudo fosse uma fantasia, uma farsa. Porém, tudo era real. Era real o sonho da Tríplice Coroa se distanciar. Era real estarmos perdendo. Era real a dor da derrota. Isso já estava acontecendo. 

Pepe deixou o time mais ofensivo. Isso não se faz, ainda mais num time em que jogadores importantes não estavam em campo. Ribèry, Robben e Schweinsteiger: se um de vocês estivesse em campo, a partida teria sido outra. Nós estamos com saudades.
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