sexta-feira, 13 de março de 2015

Bayern, você ainda me mata do coração


Finalmente apareci por aqui. Não foi porque simplesmente não quis: o problema foi bem maior. Ficar sem computador em casa é uma coisa bem complexa. Se fosse só sem internet, seria até fácil. Mas sem o conjunto da obra, não é. Naquela tarde de terça, eu sabia o que estava acontecendo, porém não sabia como acompanhar, como estar a par de tudo.

Créditos: Bayern de Munique Brasil
Minha rede 3g milagrosamente funcionava, apesar de só conseguir sinal quando ela quer e onde ela quer. É quase que uma vontade própria. ‘Quase” porque eu posso interferir em certas decisões, eu ainda tenho certa autoridade sobre ela.  Meu celular exibe um alerta: me mandaram uma mensagem: era a minha melhor amiga comentando sobre o jogo. Eu, sem tv à cabo, sem internet… o que eu iria fazer? Estudar, claro. Falei com ela sobre a minha situação e ela, entendeu. Eu lia os textos do meu curso com a mente longe, mais especificamente lá em Munique. Eu não imagina quanto que seria o resultado. Aquele jogo de ida não foi lá grande coisa e o adversário se mostrou bem potente. Era esperar o tempo passar e torcer para que tudo ocorresse bem.

No dia seguinte, não peguei nenhum jornal, ninguém tinha jornal na minha universidade: ou estavam ocupados em outro canto ou um buraco negro teria sugado todos os jornais impressos daquela universidade. Prefiro pensar na segunda opção, é mais plausível. Não adiantaria perguntar para as pessoas sobre o jogo do  dia anterior. O assunto que tem destaque lá só está relacionado a reality shows. Nada de futebol.

Ao chegar em casa, escuto o barulho da tv. Até aí, nada demais, a não ser pelo fato que está passando o resumo da Champions. E o que eu vejo? O resumo da partida do meu Bayern. A cada gol que eu via, meus olhos brilhavam cada vez mais. Depois do 5º, em nem acreditava no que estava acontecendo (quer dizer, já tinha acontecido). Lá na casa do adversário vocês não fazem gol pra economizar e colocar tudo numa partida só, é?

Em um dia, meu coração aperta por não sair gol; no outro, ele aperta por não saber se saiu algum. E no outro, ele explode de alegria. Essa vida de torcer não é fácil não, viu.
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